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Análise técnica: quais são as perspectivas para o mercado no mês de julho?
Quando vai operar no mercado de ações, o investidor encontra três módulos de análise: fundamentalista, técnica ou sorte.
Fonte: InfoMoneyTags: investimento
Rafael de Souza Ribeiro
Quando vai operar no mercado de ações, o investidor encontra três módulos de análise: fundamentalista, técnica ou sorte. Deixando de lado a última, por razões óbvias, as duas primeiras encontram amplo respaldo entre os investidores, apesar das diferenças.
Com base nos fundamentos e múltiplos das empresas, ou subsidiado pelos padrões das cotações das ações, as duas análises almejam um objetivo: antecipar o movimento do mercado.
Por ora, os analistas procuram antever o desempenho do mercado no mês de julho, que tem início na próxima quarta-feira, após um junho predominantemente de venda e marcado por rompimentos consecutivos de suportes importantes no mercado doméstico e internacional.
Neste mês...
O Ibovespa perdeu o suporte dos 51.100 pontos, representado pela retração de 50% de toda perna de baixa vinda desde o topo histórico até o fundo do mercado, ao passo que encaminha-se, neste sentido, para romper os 49.500 pontos, como também há possibilidade de testar o topo do mercado este ano (54.955 pontos).
Já o Dow Jones, índice que mede o desempenho das 30 principais blue chips dos EUA, deixou para trás o suporte em 8.500 pontos e aproxima-se dos 8.250 pontos, região testada inúmeras vezes nos últimos meses.
Diante este cenário de tendência secundária e terciária de queda, quais são as perspectivas para o próximo mês de julho com base nos conceitos de análise técnica?
Para o próximo mês...
Mercado brasileiro
A principal expectativa gira em torno do O-C-O (Ombro-Cabeça-Ombro) formado pelo índice brasileiro no gráfico diário, como o primeiro ombro próximo dos 52.100 pontos, cabeça na máxima do mercado em 2009 e o segundo ombro sendo formado neste pregão de segunda-feira (29), que necessariamente deve ser confirmado ao final do dia e na próxima sessão.
O padrão gráfico, que segundo os conceitos de análise técnica sinaliza baixa, é interpretado como um sinal alerta pelo analista técnico da Ativa Corretora, Eduardo Collor. Segundo Collor, a figura pode ser traduzida como uma antecipação do próximo movimento de baixa por parte dos investidores, que, por este motivo, optam por não entrar no mercado neste momento.
Tendo em vista o padrão, é necessário estar atento ao rompimento da linha do pescoço do O-C-O próxima à casa dos 48.400 pontos, afirma Christian Cayre, analista do CHR Investor, uma vez que confirma a tendência de baixa e impulsiona o índice para seu principal suporte nos 46.500 pontos, como também oficializa a média móvel de 21 dias como resistência do mercado, antes um dos principais suportes.
A figura só é anulada caso o Ibovespa ultrapasse o linha dos ombros, deixando para trás a resistência dos 52.100 pontos, com objetivos em 55.000 pontos e em 58.300 pontos, de acordo com os analistas do Itaú.
Fluxo das 10 Mais
Formulado por Cayre, o Fluxo das 10 Mais resume o saldo financeiro das 10 principais corretoras internacionais que operam na BM&F Bovespa, um estudo cujo objetivo é identificar a movimentação do capital externo nos papéis do índice, sem contar os investidores que aplicam por meio de corretoras nacionais. Na lista, estão, por exemplo, Morgan Stanley, Merrill Lynch, UBS e Credit Suisse Hedging-Griffo.
Neste comparativo entre desempenho do papel e fluxo de investimento das corretoras estrangeiras, o analista do CHR Investor verificou que houve uma saída de recursos das blue chips.
Como destaque da semana passada, as corretoras internacionais venderam mais de R$ 314 milhões papéis preferenciais da Vale, que vem liderando nas últimas semanas as saídas dos estrangeiros, ao passo que compraram R$ 113,8 milhões e R$ 70,1 milhões de ações do Bradesco e Petrobras, respectivamente.
Mercado norte-americano
Enquanto isso, o Dow Jones segue operando dentro de sua congestão entre 8.600 pontos e 8.260 pontos, que, por acaso, configura a formação de um O-C-O em seu gráfico diário, com o primeiro ombro na banda superior da congestão e a linha do pescoço próxima da linha inferior do canal lateral.
Caso venha romper a resistência de 8.460 pontos, o índice tem espaço para formar exatamente o segundo ombro do padrão de baixa, salienta Collor, ascendo o sinal de alerta no mercado norte-americano, como no caso do Ibovespa.
Contudo, ao avaliar outros indicadores do mercado dos EUA, Cayre vislumbra um viés positivo, como no caso do VIX (Volatility Index), que na sexta-feira (26) testou seu suporte principal e pode voltar permear a casa dos 20 pontos caso confirme nos próximos pregões o rompimento.
Outro indicador favorável, ao menos no curto prazo, é a LAD de Nova York, que é o saldo diário das ações que subiram e caíram na bolsa, que rompeu sua resistência e encaminha-se para a máxima do ano caso mantenha o movimento ascendente, ressalta Cayre, como também há possibilidade de ser impedida pela média móvel de 21 períodos, tornando-se, assim, sua principal resistência a ser superada.
Portanto...
É de fundamental importância acompanhar de perto o movimento de mercado, principalmente em relação aos O-C-O formados nos índices acionários, com também ao movimento dos investidores estrangeiros em julho, fundamental para definir a tendência do mercado doméstico.
Com base nos fundamentos e múltiplos das empresas, ou subsidiado pelos padrões das cotações das ações, as duas análises almejam um objetivo: antecipar o movimento do mercado.
Por ora, os analistas procuram antever o desempenho do mercado no mês de julho, que tem início na próxima quarta-feira, após um junho predominantemente de venda e marcado por rompimentos consecutivos de suportes importantes no mercado doméstico e internacional.
Neste mês...
O Ibovespa perdeu o suporte dos 51.100 pontos, representado pela retração de 50% de toda perna de baixa vinda desde o topo histórico até o fundo do mercado, ao passo que encaminha-se, neste sentido, para romper os 49.500 pontos, como também há possibilidade de testar o topo do mercado este ano (54.955 pontos).
Já o Dow Jones, índice que mede o desempenho das 30 principais blue chips dos EUA, deixou para trás o suporte em 8.500 pontos e aproxima-se dos 8.250 pontos, região testada inúmeras vezes nos últimos meses.
Diante este cenário de tendência secundária e terciária de queda, quais são as perspectivas para o próximo mês de julho com base nos conceitos de análise técnica?
Para o próximo mês...
Mercado brasileiro
A principal expectativa gira em torno do O-C-O (Ombro-Cabeça-Ombro) formado pelo índice brasileiro no gráfico diário, como o primeiro ombro próximo dos 52.100 pontos, cabeça na máxima do mercado em 2009 e o segundo ombro sendo formado neste pregão de segunda-feira (29), que necessariamente deve ser confirmado ao final do dia e na próxima sessão.
O padrão gráfico, que segundo os conceitos de análise técnica sinaliza baixa, é interpretado como um sinal alerta pelo analista técnico da Ativa Corretora, Eduardo Collor. Segundo Collor, a figura pode ser traduzida como uma antecipação do próximo movimento de baixa por parte dos investidores, que, por este motivo, optam por não entrar no mercado neste momento.
Tendo em vista o padrão, é necessário estar atento ao rompimento da linha do pescoço do O-C-O próxima à casa dos 48.400 pontos, afirma Christian Cayre, analista do CHR Investor, uma vez que confirma a tendência de baixa e impulsiona o índice para seu principal suporte nos 46.500 pontos, como também oficializa a média móvel de 21 dias como resistência do mercado, antes um dos principais suportes.
A figura só é anulada caso o Ibovespa ultrapasse o linha dos ombros, deixando para trás a resistência dos 52.100 pontos, com objetivos em 55.000 pontos e em 58.300 pontos, de acordo com os analistas do Itaú.
Fluxo das 10 Mais
Formulado por Cayre, o Fluxo das 10 Mais resume o saldo financeiro das 10 principais corretoras internacionais que operam na BM&F Bovespa, um estudo cujo objetivo é identificar a movimentação do capital externo nos papéis do índice, sem contar os investidores que aplicam por meio de corretoras nacionais. Na lista, estão, por exemplo, Morgan Stanley, Merrill Lynch, UBS e Credit Suisse Hedging-Griffo.
Neste comparativo entre desempenho do papel e fluxo de investimento das corretoras estrangeiras, o analista do CHR Investor verificou que houve uma saída de recursos das blue chips.
Como destaque da semana passada, as corretoras internacionais venderam mais de R$ 314 milhões papéis preferenciais da Vale, que vem liderando nas últimas semanas as saídas dos estrangeiros, ao passo que compraram R$ 113,8 milhões e R$ 70,1 milhões de ações do Bradesco e Petrobras, respectivamente.
Mercado norte-americano
Enquanto isso, o Dow Jones segue operando dentro de sua congestão entre 8.600 pontos e 8.260 pontos, que, por acaso, configura a formação de um O-C-O em seu gráfico diário, com o primeiro ombro na banda superior da congestão e a linha do pescoço próxima da linha inferior do canal lateral.
Caso venha romper a resistência de 8.460 pontos, o índice tem espaço para formar exatamente o segundo ombro do padrão de baixa, salienta Collor, ascendo o sinal de alerta no mercado norte-americano, como no caso do Ibovespa.
Contudo, ao avaliar outros indicadores do mercado dos EUA, Cayre vislumbra um viés positivo, como no caso do VIX (Volatility Index), que na sexta-feira (26) testou seu suporte principal e pode voltar permear a casa dos 20 pontos caso confirme nos próximos pregões o rompimento.
Outro indicador favorável, ao menos no curto prazo, é a LAD de Nova York, que é o saldo diário das ações que subiram e caíram na bolsa, que rompeu sua resistência e encaminha-se para a máxima do ano caso mantenha o movimento ascendente, ressalta Cayre, como também há possibilidade de ser impedida pela média móvel de 21 períodos, tornando-se, assim, sua principal resistência a ser superada.
Portanto...
É de fundamental importância acompanhar de perto o movimento de mercado, principalmente em relação aos O-C-O formados nos índices acionários, com também ao movimento dos investidores estrangeiros em julho, fundamental para definir a tendência do mercado doméstico.