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Empresas sem funcionários são as que têm menor índice de sobrevivência
A média de quebra ou encerramento anual das empresas constituídas chega a aproximadamente 20% e em dois anos a aproximadamente 40%
Esta é uma das conclusões do coordenador de Ciências Contábeis da Faculdade Santa Marcelina, Reginaldo Gonçalves, em relação aos dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) sobre a Demografia das Empresas 2009. “Este estudo aponta situações preocupantes. Das 464,7 mil empresas que entraram no mercado em 2007, sobreviveram, até 2009, 285 mil empresas, ou seja, 61,3%.”
Foi apontado também pelo estudo que as empresas sem funcionários ou aquelas tocadas pelos dirigentes foram as que mais baixas sofreram no período, pois o indice de sobrevida foi de 54,8% das que iniciaram suas atividades em 2007 e permaneceram até 2009. “A média de quebra ou encerramento anual das empresas constituídas chega a aproximadamente 20% e em dois anos a aproximadamente 40%. Nas empresas sem funcionários, a situação é um pouco maior, sendo que dentro de dois anos, a quebra ou encerramento chega a 45%.”
O que pode ser identificado, segundo o coordenador, é que as micros e pequenas empresas ainda vem apresentando problemas na constituição de seus negócios e a incerteza futura de sua manutenção, com falta de experiência, apoio governamental e falta de financiamento de capital de giro. “No caso das empresas sem empregados, a grande incidência de encerramento de suas atividades pode estar focada na questão de pressão das organizações de médio e grande porte, pressionando a constituição de negócios por pequenos empreendedores para minimizar o pagamento de verbas recisórias e redução no pagamento da parte patronal relacionada ao INSS.”